
Uma das muitas dúvidas de pacientes que buscam realizar uma melhora na aparência é se pessoas com o vírus da Aids (HIV) podem se submeter a cirurgia plástica. A resposta, para surpresa de muitos, é SIM.
Atualmente considerada quase como uma doença crônica, a Aids não representa mais uma sentença de morte tão pouco de que as pessoas portadoras não devem investir na melhora da sua aparência física.
Muito pelo contrário, afinal, cirurgia plástica está diretamente relacionada a melhora da autoestima que por sua vez influencia como resposta positiva no tratamento de qualquer doença, inclusive no tratamento de portadores do HIV.
Saiba o que é a lipodistrofia e lipoatrofia
Lipodistrofia
A lipodistrofia é um efeito colateral que vem causando muitos transtornos a pessoas soropositivas. É um distúrbio que causa uma alteração na distribuição da gordura corporal.
Lipodistrofia é o acúmulo ou a perda de gordura em determinadas partes do corpo. Pode acontecer aumento de gordura na barriga, mamas e na parte de trás do pescoço. A perda de gordura é mais comum nos braços, pernas, rosto e nádegas.
A cirurgia reparadora para soropositivos com lipodistrofia faz parte dos procedimentos fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2004. Além de melhorar a autoestima dos pacientes, a cirurgia contribui para uma maior adesão ao tratamento para a Aids.
Lipoatrofia
É a perda de gordura subcutânea, ou seja, a que se encontra logo abaixo da pele. A lipoatrofia pode afetar todo o corpo, mas em geral é mais visível nas pernas, braços, nádegas e principalmente no rosto.
Cuidados
É importante que o paciente soropositivo esteja com a carga viral devidamente controlada. Isso porque, para evitar complicações no pós-operatório, principalmente complicações pulmonares.
Por isso, na entrevista com o cirurgião plástico, seja verdadeiro(a) em todas as respostas.