A Ginecomastia é uma disfunção em que as mamas masculinas são maiores que o normal para um corpo de homem.
As causas são variadas e as mais frequentes são problemas hormonais ou um acúmulo exagerado de gordura.
A produção de hormônios em nosso organismo estimula o crescimento e a modificação do nosso corpo.
Adolescentes e jovens podem ter grandes traumas psicológicos por essa situação, podendo condicionar muitas das atividades usuais e tão simples como o ir à praia ou à piscina, porque o simples ato de se despirem pode revelar mamas de aspecto feminino.
– O que é Ginecomastia?
Hormônios são substâncias químicas fabricadas pelo sistema endócrino e pelo sistema nervoso, para desempenharem funções específicas em nosso corpo. Estes, são transportados e metabolizados na corrente sanguínea e em outros fluídos. Eles também têm a função de modificar estruturas e tecidos de nosso corpo.
Os hormônios responsáveis pelo crescimento mamário feminino são o Estradiol e a Progesterona, que são dois hormônios esteroides. A Ginecomastia se dá através do desequilíbrio a produção e síntese destes hormônios. Essa disfunção acontece principalmente em homens, geralmente jovens e adolescentes.
Em termos simplificados, a Ginecomastia pode ser definida também como a proliferação benigna do tecido glandular mamário no homem, que se estende a partir do centro do mamilo.
– Grau da Ginecomastia
A classificação da Ginecomastia baseada no tipo de abordagem cirúrgica é a melhor. Para o planeamento cirúrgico, normalmente utilizamos três classificações:
Grau I: um ponto localizado de tecido glandular que é concentrado ao redor ou por baixo da aréola e que, geralmente, são fáceis de remover.
Grau II: acúmulo de gordura na região, onde as margens da massa não são bem definidas. Nesse caso é necessária a junção com a lipoaspiração para remoção do tecido adiposo.
Grau III: além da gordura e tecido glandular, existe a presença de flacidez e excesso de pele no local, nesses casos necessita uma incisão externa à aréola, na pele e/ou também uma reposição aréolo-papilar.
– Causas da Ginecomastia
Nossos hormônios podem sofrer disfunções em diferentes épocas da vida, quando o indivíduo ainda é um recém-nascido, durante a puberdade ou na velhice, quando os hormônios são produzidos e segregados em menor quantidade.
As causas podem ter origem em doenças sistêmicas, como cirrose hepática, insuficiência renal, inanição; neoplasias, como tumores; doenças endócrinas; ou pelo uso de drogas, como remédios usados na quimioterapia, drogas psicoativas, álcool, heroína, anabolizantes, entre outros.
Pessoas que utilizam anabolizantes para aumentar o rendimento no treino físico apresentam algum tipo de disfunção hormonal, já que grande parte desses esteroides anabolizantes são androgênicos.
– Sintomas da Ginecomastia
- Dores e sensibilidades nas mamas;
- Coceiras;
- O crescimento fora do normal como dito anteriormente;
- A aparência de mama feminina;
- E o acúmulo de gordura na região.
– Tratamento para Ginecomastia
Em sua grande maioria o tratamento é cirúrgico, principalmente quando se trata de um caso mais grave, em que ocorreu um maior acúmulo de gordura nas mamas.
O processo de Lipoaspiração também pode ser usado em alguns casos. A cirurgia mais comum para a melhora do quadro de Ginecomastia consiste de um pequeno corte em formato de meia lua na região da auréola da mama, retirando, neste ponto, pedras de gordura, que serão dissecadas.
Após a cirurgia, o paciente será encaminhado para um tratamento hormonal. Anti-estrogêno é um medicamento usado e tem se mostrado eficiente, principalmente quando administrado entre três e seis meses.
A cicatrização leva cerca de um ano; entretanto, com um mês já é possível ver os resultados. Por uma ou duas semanas é necessário que o paciente fique em repouso absoluto, não fazendo atividades diárias. Entre um mês e dois meses, treinos e exercícios físicos devem ser evitados.